Wednesday, June 4, 2008

Para o corpo mas não para a alma

Existe uma expressão popular que diz: "nem para o corpo nem para alma", o que quer dizer mais ou menos quando algo acontece que não nos agrada por aí além, e que nem para o corpo serviu, e muito menos para a nossa alma.
Pois isto foi o que se passou com o meu treino de ontem, mas do tipo, foi para o corpo mas não para a alma.
Que porcaria de treino. Vento terrível, ainda para mais, o Proença foi fazer séries de 200mts, o que me deixou sozinho,sem música, simplesmente a correr, a correr, a correr com um vento que quase me parava. Os meus 58kgs todos eles abanavam de um lado para o outro. Isto foi durante 11.4kms, com média de 4:34min/km. A meio do treino já estava farto mentalmente. Farto, farto, farto.
Quando terminei até estava completamente aborrecido com o treino. Tinha a cabeça mais cansada do que o corpo. Estava até quase que zangado com o treino em si. Não me deixou relaxado nem destressado.
Se fui treinar chateado, chateado terminei.
Ao menos o corpo treinou contra o vento. Mas mentalmente, por favor.

2 comments:

luis mota said...

Olá Nuno!
Após pesquisa encontrei este espaço dedicado á corrida.
Relativamente ao treino sem vontade, comigo quando acontece é sinal de fadiga. Apesar de saber que é necessário descanso, continuo a treinar. Esta situação causa-me a ilusão de melhoria das capacidades. Na realidade a fadiga vai diminuindo o rendimento. Quando o factor psicológico o condiciona, em meu entender, o melhor é descansar e aumentar a carga no treino do dia seguinte.
Luís Mota

Dá um salto ao tomaracorrida

Eu, Corredor said...

Olá,
os sinais de fadiga, já vou conhecendo alguns, pois tenho aprendido também ao longo do tempo a reconhece-los.
E o meu rendimento, até têm vindo a subir.
Penso que não seja sinais de fadiga, pois até tive um abrandamento nos treinos em cerca de 2 meses, e agora estou a voltar à carga.
Mas ontem, aquele vento não esteve fácil para ninguem. O pessoal andava todo lixado eheheh.
Mas faz parte dos treinos, e das provas. E se queremos fazer provas com vento, temos de treinar com ele.
de qualquer das maneiras, obrigado pelas dicas

abraços
Nuno