Thursday, December 4, 2008

Mais um a doer

Sinto-me bem. Sinto-me cada vez com mais força.
Os treinos de velocidade estão a começar a dar resultados.
Aprendi a dosear esforços, intensidade e velocidade nos treinos.
A coisa parece que está a surtir efeito. O corpo está a adaptar-se a algumas alterações de treino.
Assim, hoje estava programado mais um treino de ritmo.
Quando cheguei ao estádio, existia uma chuva miudinha que ao fim de alguns minutos já tinha molhado.
Mas não me importei. Dou-me bem com este tempo. Húmido e chuvoso. Sinto-me leve, leve.
Após o aquecimento e respectivos alongamentos, eis que comecei o treino propriamente dito, com 3.2kms a rolar a 4:30min/km, e acto contínuo  6.4kms a uma média de 3:53min/km. 
Saiu ainda melhor este do que o mesmo treino anterior. Alturas houve em que ia a 3:50min/km, mas sábiamente, e é aqui que entra algumas das alterações que tenho vindo a efectuar, se tenho capacidade para ir a 3:45 ou 3:50min/km, simplesmente não vou. Prefiro ir um pouco mais lento, sem esforçar em demasia. 
Tenho muito tempo para ir recuperar a velocidade perdida nestes últimos meses. Não ando atrás de ninguem para esforçar em demasia. E com toda a certeza, que existe muita gente, que mesmo nesta condição fisica, ficará atrás de mim no pelotão. 
Seja como fôr não é isso que me motiva. O que me motiva neste momento, é de facto, o sentir.me bem. O sentir que o corpo está a regressar aos poucos e poucos aquilo em que estava em Junho. E é preciso paciência. Muita paciência para não estragar tudo. Sentir que estou mais rápido, bem mais rápido do que à 1 mês atrás. E acima de tudo. Não sinto dores. Isso sim, é que no fundo, e realmente interessa.
Não existe nada melhor do que correr sem dores. 
Quanto ao treino, acabei cansado, como é lógico ( mal era se tal não fosse num tipo de treino destes). Mas mais uma vez, feliz.
E para o final de dia, e depois de um dia de trabalho em que o stress impera hora a hora, minuto a minuto, nada melhor do que ir castigar o corpo. A mente agradece. As baterias estão recarregadas. Venha o amanhâ, que é outro dia.

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