Final de plano.

E pronto. Está terminado o plano.
Efectivamente, este só termina na próxima sexta feira. Mas esta semana, isto já não são treinos. Apenas para recuperar pernas, músculos, articulações, tudo o que houver para recuperar.
Foi finalizado com um treino de domingo de manhâ, junto ao mar com uma ventania terrível, e para ajudar mais para meio do treino, uma valente carga de água.
Não imprimi um ritmo forte, fui sempre nos 4:40-4:45min/km. E só nos últimos 2kms fiz um ligeiro aumento de ritmo para 4:30min/km, mas nada de especial.
No final senti-me bem, sem estar muito cansado, apesar do vento que apanhei durante esses 17.7kms.
Mesmo assim, soube bem este treino, ao som de um albúm que descobri recentemente "Best Irish Pub Songs", até deu vontade de correr mais.
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O que está, está. O que não ficou, paciência.
Sabe bem abrandar. Sabe bem apreciar o simples correr. Não olhar para ritmos nem tempos.
Isso é o que irá ser feito esta última semana.
Mas como tudo na vida, sempre que é necessário e de facto queremos melhorar, temos sempre de nos sacrificar. E a corrida não foge à regra.
Se nos mantivermos sempre nos mesmos treinos, sempre nos mesmos ritmos, nunca conseguiremos melhorar. O segredo está de facto em diversificar. Treinos fáceis, treinos árduos. Treinos de nos deixarem todos rebentados. E acima de tudo, saber ouvir o nosso corpo, e dar um descanso e treinos de recuperação quando é necessário.
Tentei fazer tudo isso nestas longas semanas de treino deste plano.
Posso não conseguir concretizar o meu objectivo por muitas e variadas razões. Mas que fiquei um atleta mais completo, disso não tenho dúvida. Que estou a correr muito mais rápido do que antes, disso também não tenho dúvida.
Pelo que posso concluir, que se melhorei, foi graças ao plano de treinos que tenho vindo a seguir. Já o tinha feito em Junho, e notei bastantes melhorias. Mas este plano, fez-me ganhar ritmo que nunca pensei vir a ter nestes próximos meses.
Mas também, e como tudo não deve ser rígido, também não deveremos seguir um plano rigídamente. Este serve para nos orientar, guiar-nos de alguma maneira, e tentar "obrigar-nos" a seguir uma estratégia.
Mas desta vez, dei mais primazia ao que o corpo ia dizendo do que propriamente ao plano em si.
Falhei um treino ou outro. Houve treinos que de facto, treinei mais rápido do que era indicado porque me sentia bem nesse dia. Por outro lado, outros houve, em que tive de abrandar ou encurtar distâncias, pois o meu corpo estava a acusar algum cansaço. E quando voltei, voltei com mais força.
Para o bem ou para o mal, a coisa está feita e perfeitamente adquirida pelo meu corpo.
Agora resta esperar que no dia, o corpo esteja "naquele dia", e que todas as outras variáveis não influenciem toda a prestação pretendida.
Mas se não conseguir, irei a outras, e a outras,e a outras, até conseguir.